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Os mistérios da dor na ótica vocacional
Sugere-se rezar nas terças e sextas-feiras

Canto (“Tu és a razão da jornada”, de José Acácio Santana. In.: Louvemos o Senhor. Associação do Senhor Jesus)

1. Um dia escutei teu chamado, divino recado batendo no coração. / Deixei deste mundo as promessas e fui bem depressa no rumo da tua mão!
Ref.: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia e meu fim. / No grito que sai do meu povo, te escuto de novo, chamando por mim. (bis)

A. (Animador): Irmãos e irmãs, somente por amor, um amor traduzido numa confiança a toda prova, é que Jesus pôde ter forças para traçar o caminho da dor, que vai do triunfo e do reconhecimento ao entrar em Jerusalém, até a humilhação e solidão da morte na cruz. Ele inaugurava um caminho absolutamente novo naqueles dias, o caminho da dor vencida pela confiança na ação da mão do Pai:

T. (Todos): O Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o meu rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado (Is 50,7).

A.: Confi antes no auxílio dos braços de Deus, contemplemos os mistérios dolorosos na certeza de que o Senhor da messe enxuga nosso rosto nos momentos de dor e sofrimento na caminhada vocacional.


1º MISTÉRIO: A ORAÇÃO
A.: A oração de Jesus no Horto das Oliveiras é a oração de cada vocacionado e vocacionada como busca profunda da experiência de Deus.

L1 (Leitor 1): “Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto por terra, e rezou: ‘Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, e sim como tu queres’. Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo. Disse a Pedro: ‘Vocês não puderam vigiar nem sequer uma hora comigo? Vigiem e rezem, para não caírem na tentação, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca’” (Mt 26,39-41).

Canto (“A ti, meu Deus”, de Frei Fabreti. In.: Louvemos o Senhor)

1. A ti, meu Deus,/ elevo meu coração,/ elevo as minhas mãos,/ meu olhar,/ minha voz./ A ti, meu Deus,/ eu quero oferecer,/ meus passos e meu viver,/ meus caminhos,/ meu sofrer.

Refrão: A tua ternura, Senhor, vem me abraçar./ E a tua bondade infi nita, me perdoar./ Vou ser o teu seguidor/ e te dar o meu coração,/ eu quero sentir o calor de tuas mãos.

L2: Jesus está na presença do Pai no limiar de sua Páscoa. Ele vivia nesta grande sintonia com o Pai desde o início, neste diálogo de amor.

L3: “Chegou a hora” (cf. Jo 16,32), a hora pressentida desde o princípio, anunciada aos discípulos, que não se parece com nenhuma outra, que a todas inclui e condensa. Hora de medo, mas hora de estar em presença do Pai e colocar-se em oração junto aos outros.

T.: Senhor, ajudai-nos a orar e a nos sentir acolhidos em vossos braços. Que possamos dizer “sim” ao vosso projeto, mesmo nas dificuldades.

Rezar um Pai-nosso e 10 Ave-Marias. A cada mistério convém variar a recitação com diferentes solistas, procurando incluir as diversas vocações da comunidade.


2º MISTÉRIO: A FLAGELAÇÃO

A.: A flagelação de Jesus é a flagelação de todos aqueles que doam suas vidas em favor do reino.
L1: “O povo todo respondeu: ‘Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos’. Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e o entregou para ser crucificado” (Mt 27,25-26).

Canto (“Ó Cordeiro de Deus”, de Padre Zezinho. In.: CD Missa Fazedores da Paz, faixa 13.
Comep-Paulinas):

Ó Cordeiro de Deus (3x)./ Morreste por causa de nós./ Foste imolado no nosso lugar./: Por isso tende piedade, tende piedade, piedade de nós.:/ (bis) / E dai-nos a paz (3x)./ Cordeiro de Deus!

L2: “Foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; tal como cordeiro, ele foi levado para o matadouro; como ovelha muda diante do tosquiador, ele não abriu a boca. Foi preso, julgado injustamente” (cf. Is 53,7-8).

L3: Quando nos dispomos a tomar a cruz e seguir o mestre, é necessário estar preparado para um caminho às vezes muito dolorido.

T.: Senhor, fazei que sintamos vossa presença constante em meio às grandes aflições do povo. Que diante da humilhação sofrida possamos deixar-vos aparecer em nosso rosto, em nossa entrega. 

Rezar um Pai-nosso e 10 Ave-Marias.

3º MISTÉRIO: A COROAÇÃO

A.: A coroação de espinhos de Jesus é a coroação de espinhos daqueles que lutam contra os sistemas de morte.

L1: “Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e lhe puseram na cabeça. Depois começaram a cumprimentá-lo: ‘Salve, rei dos judeus!’ E batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prestavam-lhe homenagem” (Mc 15,17-19).

Canto (“Salve, ó Cristo obediente”, versão de Reginaldo Veloso. In.: Hinário Litúrgico, Liturgia)

13 - Quaresma, faixa 17. Paulus-CNBB):

Refrão: Salve, ó Cristo obediente!/ Salve, Amor onipotente,/ que te entregou à cruz/ e te recebeu na luz!

1. O Cristo obedeceu até a morte,/ humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,/ humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,/ humilhou-se e obedeceu até a cruz.
L2: No pátio, dentro do palácio do governador, Jesus é coroado de espinhos. O que era pra ser uma coroa de reconhecimento, foi, naquele momento, um doloroso golpe com dolorosas feridas.

L3: É a mais real cena de uma injustiça cometida por poderes que querem gerar morte. Sobre uma cabeça que tanto falou do amor do Pai pelos mais pequeninos e excluídos, agora são colocados espinhos da maldade, do desamor.

T.: Senhor, que a nossa força de lutar contra os sistemas que matam - e que impedem de levar a vida onde mais é necessário - seja alimentada a cada dia pela nossa oração e pela vivência dos valores do evangelho.

Rezar um Pai-nosso e 10 Ave-Marias.


4º MISTÉRIO: A CRUZ

A.: Jesus carrega a cruz no caminho do Calvário e nós carregamos nossa cruz nos desafios da vida.

L1: “Passava por aí um homem, chamado Simão Cireneu, pai de Alexandre e Rufo. Ele voltava do campo para a cidade. Então os soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus. Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar da Caveira” (Mc 15,21-22).

Canto (“Nós nos gloriamos”, de José Freitas Campos. In.: CD Cantos da semana santa, Coral Palestrina de Curitiba - faixa 04. Comep-Paulinas):

Refrão: Nós nos gloriamos na cruz de nosso Senhor,/ que hoje resplandece com o novo mandamento do amor. 

1. Na ceia da nova aliança,/ Jesus na tarde santa ao Pai se entregou./ Na ceia que hoje acontece,/ o povo oferece a Deus seu louvor.

L2: Jesus, ao anunciar o Reino de Deus, falava da cruz: “Então Jesus disse aos discípulos: ‘Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga’” (Mt 16,24). O seguimento a Cristo, num mundo tão preocupado com o individualismo e tão cheio de egoísmo, é, certamente, um desafio para todos aqueles que entregam suas vidas em favor do reino.

L3: Tomar a cruz é fazer a experiência do Calvário, um lugar não muito convidativo. Porém, é nesse mesmo lugar em que foi vencida a morte. 

T.: Senhor, que saibamos aceitar e suportar com paciência o caminho do Calvário em nossas vidas. Que depositemos em vós a nossa esperança, a fi m de mostrar a todos a face de um Deus que ama e que vence a morte.

Rezar um Pai-nosso e 10 Ave-Marias.


5º MISTÉRIO: A MORTE

A.: A crucifixão e morte de Jesus na cruz é a morte de tantos mártires que se dedicam à prática da justiça e da paz.

L1: “Quando chegaram ao chamado lugar da Caveira, aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. E Jesus dizia: ‘Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo!’” (Lc 23,33-34).

Canto (“Com amor eterno eu te amei”, de Ir. Míria Therezinha Kolling. In.: Celebrar a fé e a vida)

Refrão: Com amor eterno eu te amei,/ dei a minha vida por amor:/: “Agora, vai, também ama teu irmão”.:/

1. Já não somos servos, mas os teus amigos:/ à tua mesa nos sentamos pra comermos deste pão.

L2: Participamos da morte de Jesus na cruz. Descemos com ele à mansão dos mortos e de lá, também com ele, subimos para uma vida nova.

T. (Pode ser cantado): Prova de amor maior não há,/ que doar a vida pelo irmão (bis).

L3: “Embora fosse de divina condição, Cristo Jesus não se apegou ciosamente a ser igual em natureza a Deus Pai. Porém, esvaziou-se de sua glória e assumiu a condição de um escravo, fazendo-se aos homens semelhante...” (Fl 2,6-7).

T.: Senhor, que a messe não se perca por falta de operários e operárias que entreguem inteiramente suas vidas pela salvação do próximo.

Rezar um Pai-nosso e 10 Ave-Marias. 
(Concluir o terço conforme costume local).

Fonte: Diário Vocacional Caminhos 2017 - IPV, p. 13-16)
 

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